Confeção e
"mercado" de oferta crepes /Carnaval e aldeia Gaulesa ...por alunos e
docentes de Francês e Clube Gáliamania.
Na primeira semana de Fevereiro, alunos,
docentes Rogélia Proença e Benilde Fidalgo e as senhoras funcionárias da
secretaria, D. Alice e D. Fernanda, bem como o clube de Francês (Gáliamania)
reuniram-se alegremente, para mais uma vez, se confecionarem crepes na cozinha
da escola, fazendo-se assim cumprir a tradição desta quadra, pois «Manger une
crepe à la Chandeleur, porte un an de Bonheur»!!
Tratando-se da última semana de aulas antes
do Carnaval, os alunos foram convidados a disfarçar-se de personagens da aldeia
gaulesa de Astérix, com a ajuda da Sra D. Esperança, e assim dar vida a um
verdadeiro mercado gaulês, onde os mais de 100 crepes, com canela, açúcar,
chocolate, morango e mel foram oferecidos aos alunos da escola, num dia de
vento e muita alegria…!
História
de La Chandeleur
Festeja-se
a 2 de Fevereiro, em França, a festa das candeias, la Chandeleur. A tradição,
de origem religiosa, transformou-se hoje num alegre convívio familiar à volta
do famoso crepe francês. Os Franceses têm centenas de histórias ligadas aos
crepes, que surgiram no tempo dos romanos, passaram pela época dos primeiros
cristãos e resistiram inalterados na sua forma e composição até os tempos
modernos. Em torno deles existem engraçadas superstições. Uma delas é tentar
jogá-lo para o ar, segurando a frigideira apenas com uma das mãos, mantendo a
outra ocupada com uma moeda de ouro. Se cair certinho, serão garantidas ao
felizardo equilibrista melhores oportunidades e riqueza. Em muitas regiões os
camponeses tinham o costume de deixar um crepe aberto na cozinha para atrair
sorte e afastar o fantasma da fome. É que os crepes, pelo seu formato e cor,
lembravam as moedas de ouro usadas na época, os famosos "luíses",
cuja denominação se referia aos diversos reis com o nome "Luís" que a
França conheceu. Não tendo um "luís" real, tinham o crepe. Também há
quem diga que o formato e a cor do crepe lembram o sol e a luz que se festeja
nesse dia. Nas igrejas, as tochas são substituídas por círios benzidos que são
mantidos acesos para afastar o mal, as trovoadas, a morte... e proteger as
sementeiras.